Já são mais de 10 milhões de brasileiros que investem na Bolsa de Valores, de acordo com os dados da B3. A cada ano, mais pessoas se interessam pelo assunto e desejam saber como investir em ações.
Esse universo não precisa ser um mistério e nem destinado a apenas poucas pessoas. Se você quer começar a investir e não sabe como fazer isso, confira nosso guia prático.
O que são ações?
Uma ação é um ativo que representa a menor parcela de uma empresa de capital aberto. Assim, quando você compra uma ação, compra um “pedacinho” de uma empresa e se torna um acionista dessa companhia. Quanto mais ações você tiver, maior será sua participação no negócio.
Todas as negociações de ações são feitas na Bolsa de Valores, B3. Ela funciona como uma espécie de mercado, em que são negociadas diferentes ações.
A B3 atua em parceria com a Comissão de Valores Mobiliários, CVM, e ambas regulam e fiscalizam os investimentos em ações.
Quando um investidor compra ações, ele pode ser remunerado de duas formas. Com a distribuição de dividendos das empresas de acordo com a proporção de ação que cada investidor possui e com a valorização das ações, fazendo a venda delas.
Como investir em ações? As 5 dúvidas mais comuns respondidas!
Não sabe como investir em ações? Confira as principais dúvidas sobre o tema respondidas!
1- Qual o valor mínimo para investir em ações?
Não existe um valor mínimo. Tudo depende do tipo de ação e da quantidade. Por isso, qualquer pessoa pode começar a investir em ações.
É possível começar comprando, por exemplo, um lote de 100 ações. O valor dependerá da cotação de cada ação no momento da compra. Se cada ação valer R$10, será preciso R$1000 para fazer a operação.
2- Qual o mínimo de ações que se pode comprar?
Dependendo do mercado em que você irá negociar, existem algumas regras que precisam ser seguidas.
Por exemplo, no mercado à vista, no qual os investidores compram e vendem as ações de acordo com o preço estabelecido em pregão, é preciso comprar, no mínimo, 1 lote composto por 100 ações.
Então, se você quiser comprar ações que custam R$10, será preciso um investimento mínimo de R$1000.
Outra opção é comprar no mercado fracionário. Nesse caso, é possível comprar de 1 a até 99 ações. Como grande parte do mercado negocia ações em lotes de 100, pode existir diferenças no preço e ser mais difícil de vender as ações posteriormente.
3- O que é ação ordinária e preferencial?
As ações negociadas na Bolsa podem ser de dois tipos: ordinárias ou preferenciais.
As ordinárias são as mais comuns e dão direito a voto em assembleias e reuniões extraordinárias. As preferenciais dão prioridade ao investidor quando a empresa distribuir os lucros do ano.
Todas as empresas de capital aberto são obrigadas a dividir, no mínimo, 25% dos seus lucros (dividendos).
4- Quais os tipos de operações?
Existem várias operações que você pode fazer. A escolha da melhor estratégia depende do seu perfil de investidor, dos seus objetivos e das condições no mercado. Conheça um pouco mais sobre cada uma delas.
Day Trade
Essas são as negociações em curtíssimo prazo realizadas na bolsa. Um day trade combina a compra e a venda de uma mesma ação em um mesmo dia, pelo mesmo investidor, usando a mesma conta e na mesma corretora.
Nas operações de Day Trade a tributação é maior, sendo de 20% sobre o lucro auferido na operação.
Swing Trade
Essa é uma operação de curto prazo. As negociações de compra e venda não são realizadas no mesmo dia, mas exigem um acompanhamento constante do mercado, pois podem ter um intervalo de semanas ou meses.
O swing trade é uma das negociações mais comuns da bolsa. Mas, para isso, é importante optar por ações com liquidez elevada, assim será mais fácil se desfazer delas na hora de encerrar o investimento.
Longo prazo
Este tipo de operação é conhecida como “buy and hold”, ou seja, comprar e segurar. A ideia é ganhar dinheiro com os dividendos gerados pela empresa e não tanto com a valorização dos papéis. Em geral, é a opção mais procurada por investidores cautelosos ou que conhecem bem o mercado em que estão comprando ações.
Isso porque, em uma estratégia de longo prazo, as oscilações do mercado têm menos efeito. Afinal, você não está buscando uma rápida valorização dos papéis para poder fazer a venda.
Operar vendido
Operar vendido, ou em short, é vender uma ação antes mesmo de comprá-la. Em uma operação normal, o objetivo é adquirir os papéis por um preço menor e, no futuro, se desfazer deles a um preço mais elevado.
Na operação vendida, a ideia é vender as ações e recomprá-las mais tarde por um valor mais baixo, embolsando a diferença.
Esse tipo de operação permite ganhar quando o mercado está em queda. Para fazer isso, é preciso realizar o aluguel de ações. Dessa forma, você pode vender as ações alugadas, recomprar os mesmos papéis e devolvê-los ao locatário. O risco é o cenário imaginado pelo investidor não se concretizar.
5- Como escolher as ações para comprar?
Para definir quais ações comprar, em qual quantidade e a que preço, é preciso fazer uma análise de investimentos. Com ela, você consegue traçar diferentes cenários e prever o preço futuro das ações, ajudando nas melhores escolhas.
Inclusive, as corretoras e assessorias de investimentos também fazem suas análises para recomendarem a compra ou venda de ações. As duas principais análises feitas são a técnica e a fundamentalista.
Análise técnica
Essa análise se baseia no gráfico de preços. Ao observar as curvas desse gráfico e as cotações de uma ação, o investidor consegue identificar padrões e estimar o comportamento futuro.
Quem opera em day trade, precisa observar este gráfico com uma janela de tempo menor, em torno de a cada 15 minutos. Já os investidores de longo prazo podem avaliar esse gráfico a cada semana ou mês.
Análise fundamentalista
Essa análise se baseia no estudo das características financeiras da empresa. Como as perspectivas de crescimento, fluxos de caixa e riscos. E, com isso, determinar o valor potencial das ações.
Assim, os investidores conseguem escolher os papéis que tenham maiores perspectivas de ganhos no futuro, evitando comprar ações que já estejam em uma cotação muito próxima ao seu valor potencial.
As duas formas mais usadas são:
- top down: o valor da ação sofre influência direta de fatores macroeconômicos. Então, a decisão deve considerar as informações mais amplas primeiro e as projeções detalhadas depois;
- bottom up: a análise parte de fatores como modelos de negócio, governança corporativa e perspectivas de crescimento. Quanto melhores forem essas características, melhor a companhia pode se sair.
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