Se você não abre mão de um bom planejamento financeiro, está na hora de pensar sobre a sucessão patrimonial.
Estamos falando de uma estratégia fundamental para determinar como os seus bens e direitos devem ser divididos entre a sua família.
Com ela, é possível evitar disputas patrimoniais e garantir mais segurança financeira aos filiados no longo prazo.
O que acha de entender melhor o motivo da sucessão patrimonial ser tão necessária e aprender como fazê-la? Continue conosco e aproveite a leitura!
O que é sucessão patrimonial?
Falando de uma forma simples, a sucessão patrimonial consiste na determinação, ainda em vida, de como os bens de um indivíduo serão distribuídos entre os seus herdeiros ou outras pessoas ligadas
Quando você opta por planejar a sua sucessão, seus entes não precisam lidar com o processo de inventário judicial, que é bem burocrático e demorado.
Além do fato que há uma redução nos impostos e nos custos, facilitando a transmissão da herança.
Por isso, a sucessão patrimonial é importante. Em um momento de extrema delicadeza, as famílias conseguem evitar a dor de cabeça de lidar com mais uma burocracia.
Tudo o que é feito com planejamento gera tranquilidade e diminui o desgaste de quem está envolvido
Como fazer um bom planejamento sucessório?
Embora muitas pessoas pensem que a divisão de um patrimônio pode ser feita de qualquer maneira, não é assim que funciona.
De acordo com a lei brasileira, ao menos 50% dos bens precisam ser repassados para pais, filhos e cônjuges, trata-se de uma obrigatoriedade.
Logo, apenas os 50% restantes podem ser doados ou transferidos para outras pessoas.
Para aqueles que não querem ter problemas e desejam planejar sua sucessão patrimonial, o primeiro passo é fazer um inventário e registrar todas as suas posses.
Por meio dessa medida, você consegue chegar ao melhor custo-benefício e reduzir a possibilidade de conflitos.
Quanto custa um inventário?
Normalmente, o custo do processo de inventário pode ser de cerca de 20% do patrimônio total. Esse valor foi estimado levando-se em consideração os honorários, custo processuais e o ITCMD (Imposto de Divulgação e Doação de Causa de Morte).
O processo pode levar até 3 anos, período durante o qual o bem fica inutilizável, se deixado para definir após a morte.
O percentual é calculado a partir de alguns fatores como, por exemplo, o próprio ITCMD, no qual você pode pagar apenas 1,5% ou sofrer incidência de 8%, esses valores dependerão das condições do estado, pois o imposto é estadual.
Quais são as opções de investimento para sucessão de patrimônio?
Sabia que existem inúmeras ferramentas regulamentadas que podem ajudar no processo de planejamento sucessório?
É isso mesmo, a legislação brasileira dispõe de diversos recursos para esse fim. Ou seja, basta escolher o que faz mais sentido para a sua realidade.
A seguir, confira alguns dos mais recomendados.
Doação:
Em caso de planejamento de sucessão patrimonial, a doação deve ser feita em vida.
O melhor é que existe a possibilidade de você desfrutar da isenção do ITCMD em determinados estados, levando em consideração doações até certos valores anuais.
O indicado é se planejar e doar aos poucos, principalmente, para aproveitar a isenção desse imposto.
No entanto, uma regra é não doar todos os bens em vida e reservar metade do patrimônio para os herdeiros.
Testamento:
Outro recurso bastante utilizado na elaboração da sucessão patrimonial é o testamento. Esse documento indica como o titular gostaria que as suas posses fossem distribuídas.
Sem ele, os bens serão doados conforme a ordem legal em relação aos herdeiros necessários.
Sua importância é enorme, sobretudo, se não quiser deixar o Estado escolher o destino final do seu patrimônio.
Seguro de vida:
O seguro de vida também pode servir como instrumento de sucessão patrimonial, visto que ele não participa do inventário.
Assim, depois do falecimento, você consegue acionar a cobertura e receber o valor sem ter que passar por todo o processo burocrático da divisão do patrimônio.
Previdência privada:
Há a possibilidade da previdência privada ser utilizada com o objetivo de complementar a aposentadoria ou como um instrumento para fazer um bom planejamento sucessório.
Tal como o seguro de vida, ela não entra no inventário, simplificando o processo.
Outro aspecto interessante da previdência privada são os benefícios tributários que a modalidade oferece ao longo da aplicação.
Fundos imobiliários:
Os fundos imobiliários representam uma excelente alternativa para quem busca diversificar o patrimônio.
Sendo também uma boa opção para quem deseja ter uma renda passiva, já que distribuem dividendos regulares.
Isso porque eles funcionam como condomínios fechados e, por esse motivo, suas cotas podem ser transferidas como doação, tornando a sucessão patrimonial mais fácil.
Qual é o melhor investimento para sucessão patrimonial?
Sem conhecer as suas necessidades, jamais conseguiremos definir o que é ideal para você. Famílias e empresas possuem estruturas, características e dores diferentes.
Por esse motivo, o que aconselhamos é a procura de um assessor de investimentos e de um advogado de confiança para descobrir o caminho mais adequado a percorrer.
Veja como a Onori Investimentos pode te ajudar
Agora que você chegou aqui, já sabe como a sucessão patrimonial é fundamental, né?
Contudo, ela requer um trabalho especializado para ser efetiva e entregar os resultados esperados. Para isso, Conte com o auxílio de uma assessoria de investimentos.
Além disso, ao receber o suporte de um assessor de investimentos, é possível reduzir ainda mais as cobranças através da prática do planejamento tributário.
Somente com a ajuda de quem entende do assunto, você consegue pagar menos impostos e, ao mesmo tempo, permanecer dentro da legalidade.